A chegada de Jorge Galleguillos, um mineiro experiente de 56 anos, à superfície nesta quarta-feira (13), um terço dos trabalhadores que estavam no subterrâneo quando um acidente bloqueou a saída dos túneis na jazida San José em 5 de agosto já foi resgatado.
A mina, que fica próxima à cidade chilena de Copiapó, no norte do país, se tornou então um palco de persistência e protagonizou algumas das cenas mais emocionantes do ano. Os trabalhos de resgate, adiantados em meses em relação à previsão inicial, começaram na noite desta terça-feira (12). Após o atraso de algumas horas, o primeiro homem que chegou à superfície foi o mineiro Florencio Avalos.
Avalos foi recebido pelo filho de sete anos, em lágrimas, e por sua companheira. O mineiro de 31 anos, escolhido por reunir juventude, mas também experiência, também foi abraçado pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, antes de ser isolado e posteriormente transportado para o hospital Regional de Copiapó.
O segundo homem a emergir do túnel, Mario Sepúlveda, um eletricista de 40 anos casado, mostrou animação, puxou o canto popular para honrar o Chile e ainda deu uma breve entrevista, na qual diz que “não é um artista, mas sim um mineiro”.
Juan Llanes, o terceiro homem, subiu às 2h10, exatamente uma hora depois de seu colega de acidente. Aos 52 anos, o mineiro, que também é casado, é um veterano do conflito fronteiriço entre Chile e Argentina em 1978.
O quarto homem que chegou à superfície, Carlos Mamani, de 23 anos, é o único estrangeiro do grupo. Inicialmente foi divulgado que Mamani, que é boliviano, seria recebido pelo presidente de seu país, Evo Morales. Mas Evo atrasou e chegou apenas pouco depois de 8h ao local. Mamani chegou à superfície às 3h10 e terminou as subidas do grupo “dos mais hábeis”.
O mais jovem do grupo, Jimmy Sánchez, de apenas 19 anos, subiu abatido. O sexto, Osman Araya, de 30 anos, que era um novato na mina quando houve o acidente – trabalhava há quatro meses no local – subiu às 5h35.
José Ojeda, de 46 anos, foi o sétimo. O encarregado de perfuração, que é viúvo, precisava de cuidados especiais, já que é diabético. Ele foi o autor da mensagem que foi a prova ao mundo de que, após 17 dias incomunicáveis no subterrâneo, os 33 mineiros estavam vivos.
A seguir, Claudio Yañez, já com o dia claro, subiu. O operador de máquina, que prometeu em casamento a Cristina Nuñez, mãe de seus dois filhos, mas, de acordo com o jornal chileno La Tercera, inimiga de sua mãe. Durante o período no qual o homem ficou na mina, as mulheres passaram a conviver de outra maneira e ele tomou coragem e pediu a mão de Cristina, a primeira pessoa que ele abraçou ao sair do túnel.
O motorista Mario Gómez, de 63 anos, também foi recebido por sua mulher. Diabético, ele era considerado o mineiro com saúde mais frágil. Em seguida, foi içado o mecânico Alex Veja, de 32 anos, também casado.
O ministro da Saúde do Chile, Jaime Mañalich, avaliou que os trabalhos ocorrem mais rapidamente do que o previsto. Ele também disse que os quadros de saúde são distintos, mas, em condições gerais, os 33, como ficaram conhecidos os mineiros, estão “surpreendentemente bem”.
Fonte:R7.com
Estou muito feliz por eles ter sido resgatados!
é um milagre isso.                                                    
                                              
                                                                                            

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